A finalidade prioritária da JMJ é dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo. É uma iniciativa evangelizadora da Igreja, com uma grande dimensão ecumênica.
“Tenho recordações muito bonitas da Jornada Mundial da Juventude de Colônia: não foi simplesmente um acontecimento de massas; foi sobretudo uma grande festa de fé, um encontro humano de comunhão em Cristo. Vimos como a fé abre as fronteiras e tem realmente a capacidade de unir as diferentes culturas, e cria alegria. Espero que aconteça o mesmo agora na Austrália. Por isso, alegra-me ver muitos jovens e vê-los unidos no desejo de Deus e no desejo de um mundo realmente humano” (entrevista de Bento XVI aos jornalistas durante o voo a Austrália, 12 de julho de 2008).
Portanto, os objetivos da JMJ são os de toda evangelização: concretamente, apresentar Cristo aos jovens de nosso tempo. Dessa forma, qual a natureza do que acontece em uma Jornada Mundial da Juventude? Quais são as forças que atuam nela? Algumas análises que estão na moda tendem a considerar essas jornadas como uma variante da cultura juvenil moderna, como uma espécie de festival de rock modificado em um sentido eclesial com o Papa como estrela.
“Com fé ou sem fé, no fundo esses festivais seriam sempre a mesma coisa; e assim pensa-se em deixar de lado a questão sobre Deus. Também há vozes católicas que vão nesta direção, considerando tudo como um grande espetáculo que, mesmo bonito, seria de pouco significado para a questão sobre a fé e sobre a presença do Evangelho no nosso tempo. Desse modo, porém, a peculiaridade dessas Jornadas e o caráter particular de sua alegria, de sua força criadora de comunhão não encontram nenhuma explicação”. (Discurso de Bento XVI à Cúria, 22 de dezembro de 2008).
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